sexta-feira, 28 de junho de 2013

A ALTERIDADE POÉTICA NA ESPIRAL DE FRANKÉTIENNE E SUA ARTICULAÇÃO COM OUTRAS POÉTICAS DO CARIBE: LEZAMA LIMA E EDOUARD GLISSANT






A ALTERIDADE POÉTICA NA ESPIRAL DE FRANKÉTIENNE E SUA 
ARTICULAÇÃO COM OUTRAS POÉTICAS DO CARIBE: LEZAMA LIMA E
EDOUARD GLISSANT


Geraldo Pontes Jr


Universidade do Estado do Rio de Janeiro-UERJ Como entender a proposta do haitiano Frankétienne, na confluência de poéticas do Caribe que refletem a expressão americana? Esse autor polivalente (dramaturgo, músico, poeta, romancista e ensaísta), propõe uma escrita que procura integrar a experiência humana em sua
totalidade de perspectiva, ultrapassando a simples quebra de gêneros resultante da modernidade literária que aboliu a poética clássica. O aspecto cosmogônico de suas imagens poéticas faz conviver com a textualidade da narrativa a expressão do eu na paisagem das Américas, como “o dialeto dos ciclones” de uma obra que “fala às ilhas do Caribe a linguagem das tempestades” (Frankétienne, Mûr 15)1. Remetê-lo ao espectro da estética barroca, de L. Lima, e espiralada, de E. Glissant, na sua ambivalente força de particularizar e universalizar as trajetórias e historicidades americanas, buscando a emancipação do indivíduo pela remissão poética, esse o intuito que daria conta do seu diálogo com os demais autores caribenhos.

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