quinta-feira, 27 de junho de 2013

Visões E Práticas Da Alteridade




Visões E Práticas Da Alteridade – Construção E Definição De Sujeito A Partir 
Do Conceito E Análise De Heterogeneidade Discursiva No Romance 
Le Quatrième Siècle, De Édouard Glissant 
Débora Maciel Cabral (PIBIC- UERJ)1





Resumo: O objetivo deste trabalho é descrever e analisar, enquanto projeto formal do romance, a heterogeneidade discursiva e a desconstrução do foco narrativo do romance Le quatrième siècle, do autor antilhano Édouard Glissant e sua contribuição na produção de efeitos de sentido à construção do sujeito e na definição da alteridade antilhana, com o olhar dos que foram inseridos na cultura francesa e na expressão francófona, originando-se de processos históricos de transculturação dos que foram . Para tal fim, partirse-á da análise descritiva do discurso dialógico conflituoso dos dois personagens centrais, papa Longoué e Mathieu e da apresentação discursiva e modalizada do narrador. É a partir destas produções de sentidos que ambos discursos permitem ao personagem Mathieu e ao leitor chegarem à uma concepção de alteridade e de sujeito que será desenvolvida da ideologia do pensamento créole sustentado por Glissant. Seguir-se-á os conceitos teóricos da AD – mais precisamente – Authier- Revuz, 1998; Maingueneau, 1990 /2000 tendo como base os pressupostos que, a partir do “conflito de vozes, projetarão diferentes identidades ou ‘outros’”, segundo Bakhtin e que “do defrontamento de discursos revela-se e comprova a alteridade como condição humana”, segundo Authier- Revuz. Outrossim, em fins conclusivos, o romance propõe uma disseminação ideológica do pensamento do autor, no que tange, o hibridismo cultural contra o pensamento hegemonico da cultura universal.
http://www.pgletras.uerj.br/linguistica/textos/livro02/LTAA02_a10.pdf

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